#Diary: Possibilidades e Escolhas de Carreiras

Oioi!!! (outra vez)

Eu hoje não tive aulas e isso foi um motivo de comemoração para muitos alunos, principalmente para mim, porque eu já ando a pedir férias à quase 1 mês.

Na verdade, não houve aulas só para os do secundário, a partir de 11º ano. Nós fomos, para o centro cultural, onde ouvimos uma palestra sobre como escolher a nossa carreira e o que fazer.

Eu quando recebi o papel de autorização, torci o nariz "Então agora vou ter que ir ouvir cromos a falarem para lá?", juro que eu disse isto à minha mãe. Não estava nem para lá virada a ouvir pessoas a falarem até à alma. Até me sentei perto da porta e bem longe do palco.

Só que quando os oradores começaram a falar, apeteceu-me bater a mim mesma.

Eram pessoas acessíveis, com uma linguagem muito simples, muito esclarecedoras.

Eu sou uma das muitas pessoas, que estão na idade de escolherem as disciplinas, ou os cursos, que queremos seguir para a Universidade, ou temos que escolher aquilo que queremos fazer depois de acabarmos o 12º ano.

Antes de entrar na sala, tivemos que escolher um autocolante que que melhor explicasse o quão avançado, ou não, está a nossa escolha para o futuro. Eu escolhi "Preciso de orientação". Eu já tenho mais ou menos a minha área escolhida, que é a área da saúde. Só que eu estou ainda um bocado confusa, em relação ao que fazer depois de acabar o 12º ano, se entro numa universidade ou se ingresso no exército e vou para socorrista, este último foi excluído, quando eles me disseram que só a trabalheira que eu irei ter para entrar não iria compensar a minha aprendizagem, então só me restou a UNIVERSIDADE. Só que aí levantou imensas questões como "Que curso irei tirar?" ou "Será que tenho médias?" ou até mesmo "Será que é isto que eu quero fazer durante quase toda a minha vida?".

A última pergunta foi a pergunta crucial, digamos assim, deles. Para eles, o mais importante era fazer uma coisa que nós gostamos mesmo, que nós sabemos que é aquilo que nós somos bons e que seja o nosso plano A e não o B ou o C.

Então foi aí que me veio à cabeça que eu gostava mesmo era de ajudar as pessoas, de vê-las a sorrir, de sorrir juntamente com elas. E então, decidi ou entrar para enfermagem ou para fisioterapia. 

Conclusão: 

Para alguém que não queria ir a isto, nem que lhe pagassem, essa pessoa gostou muito.

Portanto, antes de tudo: pensem, será que é isto mesmo que eu gosto?, será que eu quero passar 40 anos a trabalhar nisto, sempre a fazer a mesma coisa?. Antes de tudo pensem em vocês mesmo e como vocês poderão sentir-se mais à vontade ou mais confortáveis, e só depois pensem em tudo mais, como o salário e essas coisas, que tanto nos assustam.

Aqui ficam mais fotos:

Bjinhos e pensem no vosso futuro com calma.